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Nossa Senhora de Anguera (BA/Brasil): Queridos filhos, ficai hoje Comigo aos pés da Cruz. É Sexta-feira da Paixão.

n/d

'Queridos filhos, ficai hoje Comigo aos pés da Cruz. É Sexta-feira da Paixão. Tudo está consumado. São as últimas palavras do Meu Filho Jesus, antes de dar o forte grito com que rendeu o Espírito. Oh! Queridos filhos, verdadeiramente é Sexta-feira Santa. É o dia em que vossa Mãe Celeste acha-Se na Sua mais profunda dor. Vivei Comigo este dia. Vede se há dor maior do que a Minha, queridos filhos! Ficai ao lado da vossa Mãe muito dolorosa.

OFERECEU-SE PARA VOS DAR A SALVAÇÃO.

Sim, queridos filhos, Jesus aceitou tudo por amor. Não reclamou. Nada dizia quando zombavam Dele. Desejava apenas que a vontade do Pai se cumprisse naquele momento. Ofereceu-Se com amor por vós e pela vossa salvação. Tudo estava para se realizar. A vontade do Pai se cumpria!

SEU DESEJO ERA SALVAR-VOS.

Pilatos o interroga e n'Ele não vê nenhum crime que mereça a condenação. Pilatos não tinha o desejo de condená-Lo, mas por fraqueza O entrega, submetendo-O a cruéis violências.

A CAMINHO DO CALVÁRIO.

Jesus sobe com dificuldades o calvário, levando nos Seus pobres ombros a pesada cruz. Não consegue percorrer o caminho, anda sem firmeza até chegar ao ponto de uma dolorosa queda. E num ato desumano, os verdugos usam de pontapés e punhaladas para que Se levante e prossiga o doloroso caminho. Em meio de tantos sofrimentos, Jesus nada podia fazer, pois ali se cumpria a Vontade do Pai. No momento em que despojaram-No de suas vestes, Eu estava ao Seu lado e, num gesto de mãe, compreendido e permitido pelos verdugos, dou-Lhe o Meu cândido véu para que cubra Sua nudez. Apesar das ofensas, não reclama, aceita tudo com amor e oferece ao Pai todo aquele sofrimento. Vejo quando estendem-No em vários sentidos no patíbulo. Seus cabelos são empastados pelo sangue que corre do Seu rosto. Todo ensangüentado, cuspido, flagelado e ultrajado, olha para a Sua Mãe com um gesto de carência, não posso aproximar-Me para ajudá-Lo, pois os verdugos não deixam. Sinto os golpes do martelo nos cravos que perfuram as mãos e os pés, atravessam-Me a alma o terrível choque impetuoso da cruz no terreno, fazendo-Lhe o coração bater violentamente de dor. Contudo, para Sua maior dor, as zombarias pelas Suas quedas, o desprezo pelas Suas feridas, as injúrias por Seu corpo imolado, o ultraje para os Seus ais de agonia, as blasfêmias pela suprema oferta de Sua vida. Enfim, o desprezo e a recusa. O coração do Meu Filho é rasgado em pedaços por esse imenso abandono, ainda antes de ser transpassado pela lança do saldado romano.

DEIXARAM-NO SOZINHO.

Aqui, aos pés da Cruz, não se encontram os Seus doze apóstolos, um o traiu e já se matou; um outro o negou e chorou amargamente ao longe. Os outros se espalharam e não se aproximam com medo. Aqui também não se encontram os Seus amigos, aqueles que foram tantas vezes por Ele beneficiados. Comigo está apenas o pequeno João, forte e de coração puro, inocente como criança. Vejo em seu olhar a mais profunda tristeza ao fixar os olhos para o alto da Cruz, vendo o amigo prestes a morrer. Jesus, do alto da Cruz, em Suas últimas horas de vida, olha para nós dois e ilumina-se com uma certeza de amor infinito dizendo: ‘Mulher, eis o teu filho’. Assim, tudo está consumado. Eu, queridos filhos, como Mãe de Jesus e vossa Mãe, não posso deixar que continueis caminhando para o abismo que caminhais. Estai atentos. Abri os olhos, vede para onde estais caminhando. A humanidade ainda vive, graças a muitos que rezam o Terço e vivem buscando a paz. Comportai-vos de modo que Jesus não derrame lágrimas de sangue por causa de vossos pecados. A Sexta-feira Santa se renova a cada dia, de um modo mais amplo, universal, do que o sucedido na ocasião da Paixão e Morte na Cruz. Hoje, mais uma vez, Jesus é pregado na Cruz, cuspido, ultrajado, desrespeitado e abandonado por muitos filhos Meus. Compreendei, prezados filhos, o significado deste dia, não desprezeis Jesus que morreu por vós e pela vossa salvação. Quero, como Mãe, ensinar-vos a amar, a aceitar com amor o sofrimento como Jesus o aceitou. Abri os vossos corações e deixai-vos guiar por Mim, Eu vos abençôo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.

 

Mensagem nº 153, passada em 24-03-1989 ao confidente Pedro Regis (Anguera/Bahia/Brasil)
Extraído do site: www.apelosurgentes.com.br (visita recomendada)

 


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