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‘E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas. Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram.’ (Marcos 16, 5-6)


Cientistas identificam mistérios na abertura do túmulo de Jesus

Alguns arqueólogos que trabalharam na abertura do Santo Sepulcro disseram ter percebido fenômenos não habituais nesse tipo de investigações. Segundo informou CatholicCulture.org, eles relataram que se aproximando da pedra original sobre a qual repousou o corpo de Cristo ungido por Nossa Senhora perceberam um ‘aroma suave’. Esse seria comparável aos perfumes florais que também foram relatados em aparições de Nossa Senhora ou dos santos, como aconteceu no enterro de Santa Teresinha.

Os especialistas também contaram que os aparelhos eletrônicos ligados sobre o Santo Sepulcro começaram a funcionar mal ou pararam completamente, como se fossem afetados por forças eletromagnéticas não identificadas até agora. O site ‘Aleteia’ forneceu maiores informações.

As falhas nos aparelhos aconteciam quando esses eram colocados em posição vertical sobre a pedra em que repousou o corpo morto de Cristo até a Ressurreição.

As hesitações de uma responsável e a resposta da Providência

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Marie-Armelle Beaulieu, diretora do site da Custodia Franciscana de Terra Santa e chefe de redação da revista da mesma Custodia Terre Sainte Magazine, foi uma das poucas pessoas, cientistas e responsáveis religiosos, que teve licença para visitar o sacro túmulo aberto. Ela se mostrou cética quanto ao ‘odor suave’ de que outros falavam. Para ela um odor facilmente pode ser resultado de uma autossugestão. Ela diz que não percebeu aroma particular algum. 

Porém, durante a abertura anterior do sepulcro, que foi parcial e esteve a cargo do arquiteto Nikolaos Komnenos em 1809, o cronista da época também fez menção a um ‘doce aroma’. 

Segundo Marie-Armelle, as pessoas que se interessam pelo Santo Sepulcro conhecem bem esse texto, e de ali tira a tese da autossugestão. Porém, as informações nada dizem se os cientistas que estão trabalhando no Sepulcro sabiam algo desse antecedente histórico. Não há dados que apontem católicos entre eles, sendo mais provável que fossem maioritariamente cismáticos, sem religião ou até agnósticos. 

Não seria estranho que a graça tenha querido tentar toca-los com um sinal sensível, material, como os ‘aromas florais’. 
Entretanto, Marie-Armelle Beaulieu se mostra bem menos cética a respeito das perturbações eletromagnéticas no instrumental científico. Segundo ela, o fenômeno foi confirmado a ela própria por um dos cientistas que acessaram o Sepulcro. A diretora das obras, professora Antonia Moropoulou da Universidade de Atenas, observou enfaticamente que é difícil um profissional relevante colocar a própria reputação em risco procurando notoriedade com um ‘truque publicitário’.

Ele não teria deturpado os fatos acontecidos durante uma atividade profissional e da relevância desta, tão sujeita à crítica de um grupo numeroso de outros cientistas engajados nos trabalhos. Acresce que os cientistas manifestaram surpresa durante a abertura do Sepulcro porque esperavam que a pedra estivesse em um nível muito mais baixo do que estava de fato. 

As análises prévias que induziram a esse erro teriam sofrido distorções provocadas pelas perturbações eletromagnéticas do sepulcro de Cristo. O fato portanto está constatado, mas até hoje não há explicações sólidas para ele, só apenas hipóteses. Uma constatação de outra natureza: a abertura da pedra frontal e a revelação da pedra interna sobre a qual foi depositado o corpo de Cristo estão de acordo com os costumes fúnebres dos judeus do século I, reforçando os argumentos em favor da autenticidade histórica. 

Embora Marie-Armelle Beaulieu, que é católica, tenha externado ceticismo sobre os aromas, ela narrou uma experiência pessoal que tal vez vale mais do que a percepção de ditos odores florais. 
Ela se referiu aos imponderáveis sobrenaturais do local. E começou dizendo: ‘Para mim seria extraordinário se os peritos conseguissem demonstrar que esta pedra foi mesmo o local em que se colocou o corpo de Cristo, mas, mesmo que eles provassem o contrário, ela ainda continuaria sendo um sinal da Ressurreição’.
E explicou a razão dessa sua aparente contradição:

‘A igreja do Santo Sepulcro é um local desconcertante. No começo eu não gostava muito dela. Esperava uma igreja linda e encontrei esse lugar de arquitetura estranha, que não lembra em nada as cenas bíblicas. Não há nenhum rastro do jardim, por exemplo. Mas, com o tempo, fui desenvolvendo um apego durante as procissões de que participo com os franciscanos. Não é um lugar para visitar, mas para orar. Graças a um religioso, eu pude entrar até a rocha que sustentou o corpo de Cristo, algo que nunca teria imaginado! Eu me senti num estado estranho, como que sem gravidade, mas me lembro de todos os detalhes. Nunca mais irei ao Santo Sepulcro da mesma forma.’

Sem dúvida, para a hesitante Marie-Armelle, a Providência parece ter reservado um tratamento diverso e de uma grande elevação espiritual. ‘Agora, continuou ela, já recolocaram a pedra de mármore e só é possível ver a cripta parcialmente, através de uma abertura (protegida com um cristal blindado, ndr). Mas eu sei que a pedra está lá. Eu tinha o costume de fazer uma genuflexão diante do túmulo de Cristo, mas depois refleti e achei que isso é absurdo, porque lá não há mais nenhuma Presença real! É diante da santa Eucaristia que devemos fazer a genuflexão! Mas, no Santo Sepulcro, diante desse túmulo, há uma ‘Ausência real’. Um túmulo vazio! Um milagre diante do qual todo joelho se dobra, no Céu, na terra e nos infernos.’

Marie-Armelle não sentiu os aromas e, é claro, não tocou – nem poderia – nas feridas de Nosso Senhor. Mas, ele foi tocada por uma graça que lhe fez compreender que no Santo Sepulcro se opera em continuidade ‘um milagre diante do qual todo joelho se dobra, no Céu, na terra e nos infernos’, nas palavras dela. E talvez isso vale mais do que tudo. Essa ação, segundo me contaram peregrinos que ali estiveram, se faz sentir no local para todos os que chegam até ele com o coração contrito e humilhado. E às vezes, impressiona até os que concorrem com o espírito endurecido e saem transformados!

 A prova da laje dos Cruzados e a surpresa dos arqueólogos

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Quando os arqueólogos descobriram a segunda laje de cor cinza escuro com uma Cruz gravada pelos Cruzados, levaram uma surpresa, segundo disse o arqueólogo Fredrik T. Hiebert que fazia parte da equipe do National Geographic, citado por ‘The Daily Mirror’.

‘Nós não fazíamos ideia que essa laje estivesse ali. O santuário foi destruído tantas vezes por incêndios, terremotos e invasões ao longo dos séculos. Em verdade, nós nem tínhamos certeza se a basílica havia sido reconstruída exatamente no mesmo local de cada vez. Mas [a laje dos Cruzados] se apresenta como a prova visível de que o local focado pelo culto dos fiéis hoje é verdadeiramente o mesmo túmulo que o imperador romano Constantino localizou no século IV e que os Cruzados reverenciaram. É surpreendente. Quando nós realizamos aquilo que tínhamos encontrado meus joelhos tremeram um pouco’, acrescentou Hiebert.

O Santo Sepulcro foi aberto na presença dos líderes religiosos responsáveis pelo santuário. Eles foram os primeiros a ingressar e saíram exibindo grandes sorrisos. 

‘Então nós ficamos curiosos deveras, contou Hiebert. Quando foi nossa vez, olhamos para a tumba e vimos um monte de entulho. Portanto não estava vazia, mas não havia objetos feitos por homens ou ossos’. 

Isso é comum em túmulos antigos, mas se tivesse havido falaria contra a Ressurreição. Os cientistas usaram radares que perpassam o chão e scanners térmicos para coletar toda a informação possível. Nessa função trabalharam 35 especialistas em conservação de antiguidades que empregaram 60 horas para remover o entulho, documentando cada passo.
Por fim, eles chegaram até a pedra que serviu de leito mortuário de Nosso Senhor poucas horas antes do prazo combinado em que eles deveriam voltar a selar o Sepulcro. A equipe reuniu tantos dados que serão necessários meses a fio para analisá-los. 

Fredrick Hiebert explicou que ‘frequentemente na arqueologia o momento de exclamar ‘Eureka!’ não acontece no próprio local de escavação. Ele acontece quando você volta a casa e examina os dados que coletou. Quem sabe o que isto vai nos revelar’, concluiu admirado.

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Fonte: http://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com.br/2016/12/cientistas-identificam-misterios-na.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+CinciaConfirmaAIgreja+(Ci%C3%AAncia+confirma+a+Igreja)

 


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Quinta-feira, 25 de Abril de 2024










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