Pessoas que tiveram seus cérebros congelados criogenicamente poderiam ser ‘acordadas’ dentro de três anos, afirmou um pioneiro cirurgião italiano. O professor Sergio Canavero, diretor do Grupo de Neuromodulação Avançada de Turim, pretende realizar o primeiro transplante de cabeça humana dentro de 10 meses e, em seguida, quer iniciar ensaios sobre transplantes cerebrais.

Se os procedimentos forem bem sucedidos, ele acredita que os cérebros congelados podem ser descongelados e inseridos em um corpo de doadores.

Centenas de pessoas que estão morrendo ou paralisadas tiveram seus corpos ou cérebros criogenicamente preservados na esperança de que a ciência médica será capaz de trazê-los de volta à vida e curar suas condições. Embora muitos especialistas estejam céticos de que órgãos enormes como o cérebro podem ser descongelados sem danos, o professor Canavero disse que acredita que a primeira cabeça congelada poderá em breve ser ressuscitada.

Dr Xiaoping Ren e Professor Sergio Canavero, que acreditam que o cérebro poderá ser transplantado em um futuro próximo.

Prof. Canavero disse que, se o transplante de cabeça humana funcionar, poderia ter implicações fundamentais para a consciência humana e até mesmo para a religião.

‘Em poucos meses, vamos cortar um corpo de uma cabeça em um procedimento médico sem precedentes. Nesta fase, não há atividade de vida, não no cérebro, e não em qualquer outro lugar do corpo. Se nós trouxermos este paciente de volta à vida nós receberemos o primeiro cliente real do que acontece realmente após a morte. O transplante principal dá-nos uma primeira compreensão em se há um após-vida, um céu, uma vida após a morte.'

‘Se formos capazes de provar que nosso cérebro não cria consciência, as religiões serão arrastadas para sempre, elas não serão mais necessárias, já que os humanos não precisam mais ter medo da morte. Nós não precisamos mais de uma Igreja Católica, e nenhum Islã porque as religiões em geral serão obsoletas.'

‘Será um momento decisivo de mudança na história humana’.

A reportagem acima foi transcrita parcialmente.

O conteúdo completo pode ser acessado em: http://www.telegraph.co.uk/science/2017/04/27/cryogenically-frozen-brains-will-woken-transplanted-donor-bodies/

Nota do site: Para a ciência não há limite, nem ética, nem respeito à lei de Deus. Por sinal, nem existe Deus para os cientistas (para a grande e maciça maioria!). Na verdade, defensores de práticas como esta descrita no artigo acima buscam ‘provar’ que a vida é algo que pode ocorrer sem a participação do espírito, e que, portanto, bastará interligar partes de dois corpos distintos, ainda que mortos e  conservados criogenicamente, formando um corpo único, para que aquele ser que um dia habitou ali volte a ocupá-lo.

Mas, se a Bíblia diz que a morte ocorre uma única vez: ‘E, assim como aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo, depois disso o Juízo,’ (Hebreus 9, 27) eu pergunto: que ‘ser’ será este que, hipoteticamente, poderá vir a habitar um corpo já morto???

Portanto, ‘essa nova vida’ com certeza não terá origem em Deus e este ‘novo corpo’ não será habitado pelo Seu Santo Espírito, ou seja, nunca será templo do Espírito Santo.