(Reuters) - O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) disse na quarta-feira que está monitorando cuidadosamente as reações alérgicas às vacinas contra o coronavírus da Pfizer Inc e da Moderna Inc e exortou os indivíduos que tiveram uma reação séria a não tomarem a segunda dose.
Em uma conferência telefônica com repórteres, a agência de saúde pública dos Estados Unidos disse que as reações alérgicas estão ocorrendo a uma taxa de 11,1 por 1 milhão de vacinas. Isso em comparação com as vacinas contra gripe, nas quais tais reações ocorrem a uma taxa de 1,3 por 1 milhão de doses.
Os funcionários do CDC disseram que 28 pessoas que receberam a vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech tiveram reações alérgicas graves. Eles também notaram um caso de anafilaxia, que pode causar inchaço da garganta e dificuldade respiratória, após um indivíduo ter recebido a vacina de Moderna.
As autoridades atribuíram a diferença em grande parte ao fato de que a vacina Pfizer/BioNTech foi autorizada antes da vacina Moderna, e disseram que as precauções se aplicam a ambas.
Um estudo publicado na quarta-feira no relatório semanal do CDC sobre morte e doença, analisando os casos entre 14 e 23 de dezembro, identificou 21 casos de anafilaxia após a administração de 1.893.360 doses da vacina Pfizer/BioNTech. Destes, 71% ocorreram nos primeiros 15 minutos após a administração da vacina.
O regulador médico britânico disse que qualquer pessoa com histórico de anafilaxia, ou reações alérgicas graves a um medicamento ou alimento, não deveria receber a vacina Pfizer/BioNTech.