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São João Bosco profetiza castigos contra a França e Roma

Profecia:

 

Na vigília da Epifania deste ano de 1870, senti desaparecerem todos os objetos materiais do meu quarto e me encontrei na contemplação de coisas sobrenaturais. (...) Eis uma ideia do que vi, com a palavra de Deus acomodada à palavra do homem. (...)

As leis da França já não reconhecem o Criador e o Criador se dará a conhecer e a visitará três vezes com o açoite do seu furor.

Na primeira, humilhará sua soberba com derrotas, com o saque, com a destruição de suas colheitas, de seus animais e de seus homens.

Na segunda, a grande prostituta da Babilônia, aquela que os bons chamam gemendo o prostíbulo da Europa, será privada do seu chefe e tomada pela desordem. 
Paris... Paris...! Em vez de te armar com o nome do Senhor, tu te rodeias de casas de imoralidade. Estas serão destroçadas por ti mesma. Teu ídolo será reduzido a cinzas, para que se cumpra que 'mentita est iniquitas sibi' [a iniquidade se enganou a si mesma]. Teus inimigos te cercarão e te trarão a fome, o terror e a abominação das nações. Mas, ai de ti se não reconheceres a mão que te golpeia! Quero castigar a imoralidade, o abandono, o desprezo da minha lei, diz o Senhor.

Na terceira, cairás em mãos estrangeiras. Teus inimigos verão de longe teus palácios envoltos em chamas, tuas habitações convertidas num amontoado de ruínas, banhadas com o sangue dos teus valentes, que já não terão vida.

Mas eis que surge um grande guerreiro do Norte, levando um estandarte, e na destra que o empunha está escrito: ‘Irresistível é a mão do Senhor

São João Bosco (1815-1888). São João Bosco (1815-1888). Naquele instante o venerável Ancião do Lácio saiu a seu encontro agitando uma tocha flamejante. Então o estandarte se dilatou e, de negro que era, tornou-se branco e resplandecente como a neve. No meio do estandarte apareceu escrito, em caracteres de ouro, o nome de quem tudo pode. 

O guerreiro, com os seus, fez uma profunda reverência para o Ancião e apertaram-se as mãos. 

Agora a voz do céu é para o Pastor dos Pastores: Tu estás na grande conferência com os teus assessores, mas o inimigo do bem não tem um instante de repouso, estuda e põe em prática todas as artes contra ti. Semeará a discórdia entre os teus assessores, criará inimigos entre teus filhos. As potências do mundo vomitarão fogo e gostariam que as palavras fossem sufocadas na garganta dos defensores da minha lei. Isso não acontecerá. Farão o mal, mas o mal a si mesmos. Tu, apressa-te: se as dificuldades não se resolvem, passa por cima delas. Se te encontras em dificuldades, não te detenhas, prossegue até que se tenha cortado a cabeça da hidra do erro. Esse golpe fará tremer a terra e o inferno; mas o mundo estará a salvo e todos os bons se alegrarão. 

Reúne em torno de ti ainda que apenas dois assistentes, mas seja aonde fores, continua e termina a obra que te foi confiada. 

Os dias correm velozes, teus anos se acercam do número determinado, mas a grande Rainha será sempre a tua ajuda, e como nos tempos passados, assim como no futuro será sempre magnum et singulare in Ecclesia praesidium. [grande e única na proteção da Igreja]

Mas tu, Itália, terra de bênçãos, quem a pôs na desolação...? Não digas que foram os inimigos, mas teus próprios amigos. Não ouves que teus filhos pedem o pão da fé e não encontram quem lho reparta? Que farei? Golpearei os pastores, dispersarei o rebanho para que os que sentam na cátedra de Moisés procurem boas pastagens e a grei ouça com docilidade e se apascente.
Mas sobre o rebanho e sobre os pastores pesará minha mão. A fome, a peste e a guerra farão com que as mães chorem o sangue de seus filhos e de seus maridos mortos em terra inimiga. 

E de ti, ó Roma, que será? Roma ingrata, Roma efeminada, Roma soberba! Chegaste a tal ponto que não admiras em teu soberano senão o luxo, esquecendo que tua glória e a dele está sobre o Gólgota. Agora ele está velho, doente, indefeso, despojado de tudo; sem embargo, com sua humilde palavra ainda faz tremer o mundo. Roma! Virei quatro vezes sobre ti. 

Na primeira castigarei tua terra e teus habitantes. Na segunda, levarei a ruína e o extermínio até tuas muralhas. E ainda não abres os olhos? Virei a terceira vez e derrubarei as defesas e os defensores e ao domínio do Pai se sucederá o reinado do terror, do espanto e da desolação. 

Mas os meus sábios fogem, minha lei continua sendo pisada; por isso farei a quarta visita. Ai de ti se minha lei ainda for uma palavra vã para ti! Dar-se-ão prevaricações entre os doutos e os ignorantes. O teu sangue e o sangue de teus filhos lavarão as manchas feitas por ti na lei do teu Deus. 

A guerra, a peste e a fome serão os flagelos com que será castigada a soberba e a malícia dos homens. Onde estão, ó ricos, vossas grandezas, vossas mansões, vossos palácios? Tornaram-se o lixo das praças e das ruas. 

E vós, ó sacerdotes, por que não correis a chorar, entre o vestíbulo e o altar, invocando a suspensão dos flagelos? Por que não tomais o escudo da fé e subis aos telhados, vais às casas, às ruas, às praças, a todos os lugares, mesmo os inacessíveis, para levar a semente da minha palavra? Ignorais que essa é a terrível espada de dois gumes que abate os meus inimigos, que rompe a ira de Deus e dos homens?
Essas coisas deverão acontecer inexoravelmente, uma depois da outra. 

Mas a Augusta Rainha dos Céus está presente. 
O poder de Deus está em suas mãos, dissipa como névoa a seus inimigos. O venerando Ancião está revestido de todas as suas antigas vestimentas. 

Sobrevirá ainda um furacão violento. 

A iniquidade está consumada, o pecado terá fim e, antes que transcorram dois plenilúnios do mês das flores(*), a íris da paz aparecerá sobre a Terra. 

O grande Ministro verá a esposa do Rei vestida de festa. 

Em todo o mundo aparecerá um sol tão luminoso como nunca se viu desde as chamas do Cenáculo até o dia de hoje, nem se voltará a ver até o último dia'. [1]
 


[1] Pg.43-48, Profecias de São João Bosco, Ed.Artpress, que tem como fonte G. B. Lemoyne, Memorie Biografiche di Don Giovanni Bosco, e Pe.Rodolfo Fierro, Biografía y escritos de San Juan Bosco (BAC, Madrid, 1955)

 


(*) - Pela interpretação literal da profecia seriam duas luas cheias no mês de Maio. Desde a profecia ocorreram ao todo seis em 1874, 1912, 1931, 1950, 1969 e 1988. As próximas três serão em 2026, 2064, 2072.
 

Visto em: http://www.oprincipedoscruzados.com.br/2014/05/sao-joao-bosco-profetiza-castigos.html


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Quarta-feira, 24 de Abril de 2024










Mulher Vestida de Sol