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Os quatro primeiros Selos do Livro do Apocalipse - uma interpretação de alguns elementos desta visão mostrada ao apóstolo João

 

“Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem!
Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer.
Quando abriu o
segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo: Vem!
E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada.
Quando abriu o
terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão.
E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.
Quando o Cordeiro abriu o
quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem!
E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra.”
(Apocalipse 6:1-8)

 

A simbologia dos cavalos

A visão do apóstolo João, descrita no Livro da Revelação de Jesus Cristo, que se refere à abertura dos primeiros quatro selos tem em comum a presença de cavalos montados por cavaleiros. João viu os quatro cavalos na visão porque eles possuem um simbolismo exclusivo e relacionado entre si. Mas que simbolismo seria este? n/d

O cavalo era o meio de locomoção mais rápido que se conhecia no tempo do império romano. E a aparição deles na referida visão poderia estar relacionada a mostrar que os acontecimentos anunciados chegariam com grande rapidez um do outro. A humanidade poderia se impressionar com a rapidez com que lhe chegariam as notícias das guerras, pestes, escassez, fomes e mortes, ao mesmo tempo. Seria uma notícia precedendo à outra.

O cavalo era valioso nas guerras. Ele era o elemento usado para um guerreiro ganhar vantagem sobre seu adversário que não dispusesse de uma montaria. Importante lembrar que os cavalos eram utilizados essencialmente pelos cidadãos romanos que estavam no topo da pirâmide social romana, em suas carruagens, e como montaria pelo exército romano, ou seja, classes destacadas, uma vez que a população em geral utilizava-se de burros e mulas nos tempos de Jesus. Portanto, o símbolo do cavalo denota o caráter de “poder opressor”que imperará sobre as populações quando da ocorrência do evento que está relacionado com o respectivo cavalo da visão.

Além de ser um meio de transporte seletivo (como foi o cavalo, à época da visão de João), e específico para determinado fim, temos outra característica muito especial que esclarece um pouco mais deste símbolo nesta profecia: o cavalo precisa ser direcionado por alguém, portanto é vital o papel de um cavaleiro que o conduza. Assim, da mesma forma, os eventos que estarão ocorrendo SÃO EVENTOS CONDUZIDOS POR MÃOS HUMANAS. Eles têm por trás quem os faça acontecer. Eles têm quem esteja ‘manejando as rédeas’ destes acontecimentos, da mesma forma com que um cavaleiro maneja as rédeas de um cavalo que ele esteja montando.

Este é um dos mais importantes esclarecimentos para esta visão, certamente para atribuir a verdadeira origem destes primeiros acontecimentos que se sucederão em nossos tempos, e que são o ponto inicial de outros eventos apocalípticos mencionados na Bíblia. Estes eventos que marcam o início das tribulações, portanto, NÃO SÃO PROVENIENTES DA AÇÃO DIVINA, MAS FORAM ARQUITETADOS DELIBERADAMENTE PELO HOMEM, destacando que Deus, acima de tudo e de todos, permite que eles venham a ocorrer.

Ainda sobre a simbologia do cavalo: Como alguém que monta um cavalo sempre para fazer um deslocamento para algum local pré-estabelecido (uma vez que ninguém monta para ficar parado no mesmo lugar!), da mesma forma, os cavaleiros da visão também têm um local definido para chegarem. Buscando analogia com o simbolismo da visão, também, o(s) planejador(es) de uma determinada configuração de ação, que envolve fazer surgir pragas, morte, guerra, escassez e fome para a humanidade, SABEM ONDE DESEJAM CHEGAR. Pois este destino já é uma meta pré-estabelecida por eles.  

Também, chamamos a atenção para o aspecto de que, anteriormente, as guerras eram travadas usando a cavalaria como a linha de frente nas batalhas, e há pouco tempo atrás, na primeira guerra mundial, cavalos também foram usados nos campos de batalha. Historiadores estimam que mais de oito milhões de cavalos participaram e vieram a morrer durante os combates em campos de batalha na Europa. Esta linha de frente tinha por finalidade avançar e ganhar território, adentrando no espaço físico do opositor e assim expandindo atuação em seus domínios. Com base nisto, associamos a visão do cavalo ao “poder” que avança “aceleradamente” sobre o mundo, de forma oculta. Os eventos citados do 2º ao 4º selo (guerra, escassez e fome, pestes e morte) terão por finalidade “ganhar território” para esse “poder” se estabelecer na Terra, o que passará a ocorrer publicamente com a entronização do Cavaleiro do cavalo branco (1º selo).

Todos eles são eventos relacionados entre si, por causa e consequência, relacionados a um plano estratégico, elaborado com sagacidade, no qual todos colaborariam, à sua maneira, para a fragilização do atual sistema social, político, econômico e religioso que temos atualmente no mundo. Criariam, dessa forma, o ambiente global favorável para haver a receptividade desejada para a acolhida deste ser representado pelo Cavaleiro do cavalo branco, que deverá surgir em meio à ocorrência dos eventos preditos na abertura dos Selos.

 

A cor branca do cavalo – A paz como estratégia para enganar as nações

“Eu vim em Nome de meu Pai, e vós não me recebeis. Se outro vier em seu próprio nome, declaro-vos que o recebereis.” (João 5, 43)   

A cor branca de seu cavalo simboliza a paz aparente que será propagandeada no início de seu governo, o qual se estabelecerá na Terra por um período de tempo, até que o domínio do Deus Eterno se estabeleça definitivamente no planeta e o maligno seja preso para todo sempre.

Devemos entender que não é a cor branca do cavalo que representa o ser que virá, e sim, o cavaleiro montado sobre ele, com suas características e seu “modus-operandi”; o cavalo branco aqui relatado é simplesmente sinal de uma falsa paz, uma estratégia maliciosa do ser maligno; a cor branca que representa a paz prefigura o estratagema dele para enganar as nações e para conquistá-las; mas ele continua sendo mau em seus desígnios, ele poderá usar de seus atributos maléficos, pois Jesus disse que ele é, por natureza, mentiroso e pai da mentira, um sujeito farsante, por isto Jesus Cristo nos adverte a este respeito no seu Sermão profético, dizendo: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos”. (Mateus 24, 4-5)

Este que “saiu vencendo e para vencer” aparecerá como portador de “soluções” para os problemas mundiais, e será entronizado e aplaudido na Terra. Entretanto, a Bíblia não diz que ele é o “vencedor”, mais que, “saiu vencendo e para vencer”... A Bíblia afirma que Jesus é o Leão da tribo de Judá que venceu para abrir o livro dos selos... (Apocalipse 5, 5-6). Portanto, Jesus Cristo, o Leão da tribo de Judá, o cordeiro de Deus, não saiu para conquistar ou vencer, Ele é o vencedor. Nunca devemos esquecer que a missão de Satanás é: “Matar, roubar e destruir. (João 10, 10). Por isso, precisamos compreender que o Cavaleiro do cavalo branco não se trata do verdadeiro Messias, e sim, do falso messias, que procurará enganar as nações e fazer guerra contra os remidos do cordeiro (Apocalipse 19).

“Foi-lhe dado poder para guerrear contra os santos e vencê-los. Foi-lhe dada autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação.” (Apocalipse 13, 7)

 

Você já pensou sobre isto?

Estamos vivendo um tempo de epidemia global, com probabilidade de ela causar desabastecimento e, por consequência, fome global. Fome, doenças, pestes e mortes não são mais profecias, mas estão sendo uma realidade. O QUE NOS LEVA A PENSAR QUE OS PRIMEIROS SELOS JÁ FORAM ABERTOS.

Incentivamos a cada um, iluminados pela luz do Espírito Santo de DEUS, a ler e estudar as revelações da Bíblia, que vêm da parte de DEUS, o Altíssimo, porque são eventos que nos atingirão diretamente, e envolvem vida eterna ou morte eterna.

 

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8, 32)

"Eis que venho em breve! Bem-aventurados aqueles que guardam as palavras da profecia deste livro.” (Apocalipse 22, 7)


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Quinta-feira, 25 de Abril de 2024










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