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‘E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo.’ (Mateus 2, 1-2)


Astrônomo defende com computador a existência da estrela de Belém

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O astrônomo Mark Thompson, membro da Royal Astronomical Society de Londres e apresentador de astronomia no The One Show da BBC, realizou um estudo científico que explicaria a natureza da estrela que conduziu os Reis Magos até Belém, confirmado a narração do Evangelho de São Mateus.

Usando registros históricos e simulações de computador que permitem mapear a posição das estrelas e dos planetas em torno da data em que Jesus nasceu, Thompson defende que nessa época houve um evento astronômico incomum.

Segundo ele, entre setembro do ano 3 a.C. e maio do ano 2 d.C. houve três ‘conjunções’ onde o planeta Júpiter e a estrela Regulus passaram perto um do outro no céu da noite estrelada.

A estrela Regulus ‒ literalmente ‘pequeno rei’ ‒ está no plano dos planetas e não raro ela aparece próximo a um dos planetas.

Júpiter cruzou com Regulus por vez primeira seguindo seu movimento habitual rumo ao leste. Depois apareceu revertendo o caminho e cruzou a estrela novamente, desta vez em direção oeste. Por fim mudando de direção mais uma vez, retomou sua direção normal rumo ao leste e cruzou com a estrela pela terceira vez.

Thompson, que deverá apresentar na BBC o novo programa de astronomia Stargazing Live junto com o Professor Brian Cox, disse: ‘Curiosamente no mundo da astrologia antiga, Júpiter é considerado o rei dos planetas e Regulus, que é a estrela mais brilhante da constelação de Leão, é considerada a rainha das estrelas.’

‘Os três Reis Magos, acrescentou, eram considerados por alguns como sacerdotes zoroastristas, que eram astrônomos de renome na época, e quando o rei dos planetas passou tão perto da rainha das estrelas e em três ocasiões, devem ter julgado que era um fato muito significativo interpretável como o nascimento de um novo rei’.

Numerosas teorias de astrônomos do passado tentaram apresentar como explicação científica da estrela de Belém, até um cometa, uma supernova ‒ quando uma estrela explode e produz enormes quantidades de luz ‒ ou um planeta.

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Thompson disse que ele considerou ‘todas essas possibilidades’ antes de chegar à sua conclusão.

As três conjunções de Júpiter e Regulus, tiveram lugar em 14 de setembro do ano 3 a.C., em 17 de fevereiro e em 8 de maio do ano 2 d.C. Elas foram causadas pelo fenômeno astronômico chamado de movimento retrógrado, em que um planeta parece que para na noite sua marcha normal rumo ao leste e ruma para o oeste, por um período de várias semanas.

Isso acontece porque os planetas exteriores do nosso sistema solar orbitam o Sol a uma velocidade mais lenta que a Terra, e por isso nosso planeta, ocasionalmente os ultrapassa.

‘O movimento retrógrado [no caso estudado] deu a impressão que Júpiter estava se movendo em direção oeste do céu e por isso os [Três Reis Magos] puderam segui-lo a partir da Pérsia, ’ explicou Thompson.

‘Uma viagem de camelo até Israel teria levado cerca de três meses. Curiosamente este é aproximadamente o mesmo tempo em que Júpiter parecia estar viajando na direção oeste’, disse

E concluiu: ‘Não me cabe a mim dizer se realmente a Bíblia está certa ou errada, eu estou apresentando o mapa dos fatos que estão diante de mim’. De fato, é esse o papel da ciência dentro de seus limites. E é natural concluir que confirma de modo sugestivo o relato evangélico.

 

O astrônomo inglês chegou a essas conclusões utilizando tecnologias computacionais avançadas e o saber acumulado pela ciência ao longo dos séculos.

Sua teoria, entretanto, não é inteiramente nova. Ela concorda com as apresentadas por outras autoridades da astronomia em épocas diversas. Esta concordância reforça a teoria de Thompson.

De fato, a estrela de Belém sempre intrigou filósofos, teólogos e cientistas. É a ideia que a famosa estrela tinha sido resultante de uma conjunção de astros de primeira magnitude não é nova.

 

 

 

Fonte: http://ipco.org.br/ipco/astronomo-defende-com-computador-a-existencia-da-estrela-de-belem/#.WFKtf1MrIdW


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Sexta-feira, 18 de Julho de 2025










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