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E essa atitude não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz. (II Coríntios 11, 14)


Era mestre de Ioga e hoje, Prior em um monastério da França, e adverte: Não há ioga cristã.

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‘Não há ioga cristã, mas há cristãos que fazem ioga’, diz o ex-professor dessa disciplina que é - adverte ele - um modo de vida. Hoje, o belga Joseph-Marie Verlinde é um padre e Prior de um monastério na França. Sua diáfana reflexão sustentada na experiência questiona os argumentos que apresentam toda ioga como simples e benéficos exercícios de condicionamento físico e mental.

Em seu livro ‘A Experiência Proibida’, do qual apresentaremos alguns extratos, além de trechos de uma entrevista transmitida no ‘Net For God Production’ nos transparece verdade e a paixão pela sua resposta fiel a Deus, quem finalmente conquistou sua alma. Com apenas 20 anos, ele era um cientista destacado no Fundo Nacional de Pesquisa Científica da Bélgica, quando se tornou parte da grande revolução cultural de 1968. ‘Eu era um pesquisador de Química Nuclear e os meios científicos e de investigação se encontravam e plena efervescência. Naquele tempo, eu me empolguei por essa onda. Concentrei-me em direção às propostas do oriente que invadiam o horizonte da cultura ocidental’.

A revolução das estruturas e da consciência

Nem a sua sólida formação cristã, tampouco a inata qualidade crítica de seu ser científico impediram que fosse impactado pelo movimento de estruturas na sociedade da época. E em um determinado dia, ele foi absorvido por um convidativo cartaz publicitário que convidava para a prática da Meditação Transcendental. Ser ‘uma maneira simples, fácil e eficaz’, diz ele, para alcançar estados superiores de consciência e uma auto realização plena, era irresistível. ‘Me entreguei a praticar intensamente – detalha – a tal ponto que eu me encontrei tão entusiasmado como se estivesse fora da realidade e incapaz de assumir o meu trabalho no laboratório onde trabalhava.’

O guru e a sedução da Ioga

Foi quando ele conheceu um seguidor de renome da ioga, chamado de Maharishi Mahesh Yogi. ‘Como prestava uma especial atenção aos cientistas, ele me recebeu cordialmente. Ele começou a fazer-me praticar a técnica ainda mais intensamente, pois, segundo ele, as dificuldades que eu experimentava se deviam a que deveria relaxar profundas tensões. Após esse tempo de ‘purificação’, ele me propôs converter-me em um mestre da meditação, e me treinou para isso.’

Por quase três anos, ele explorou os famosos benefícios da ioga, permanecendo em uma comunidade espiritual (Ashram) na Índia. Logo, ele foi treinado lá no berço da Ioga, descobrindo que a prática ‘era uma grande liturgia. Enquanto aqui, os ocidentais fizeram e fazem ioga acreditando que sejam exercícios de relaxamento. Mesmo quando eu disse ao guru, em uma viagem para a Alemanha, que os europeus estavam fazendo ioga para relaxar, ele teve um ataque de riso. Então ele pensou por um momento e disse ‘isso não vai impedir que a ioga faça seu efeito’. Ele ficou chocado e, refletindo sobre isso em seu livro ‘A Experiência Proibida’ lembra que apesar de viver beleza, harmonia e serenidade durante suas práticas... ‘toda a minha natureza podia exultar com uma sobriedade indescritível exceto a ponta fina de minha alma que continuava insatisfeita, desejando ao Amado...’

Joseph-Marie aponta em seu livro que a Ioga é todo um caminho alienígena ao que confessa a Fé. No horizonte cristão, ‘a elevação do que se fala é uma maneira de sair de si mesmo para Deus e para os outros, em uma entrega caritativa a eles’. Em seguida, acrescenta que este não é o horizonte da Ioga, que é em si ... ‘uma imersão em si mesmo para desfrutar de uma forma narcisista do próprio ato de estar em um êxtase solitário... o iogue está no seu caminho para a sua própria realidade ‘absoluta’ de quem quer desfrutar sem a companhia de ninguém’, sentencia.

Recuperando o sentido

Mais tarde, com vagas, mas permanentes luzes de nostalgia por Deus, a visita de um médico naturopata teria um impacto em Joseph-Marie. ‘Nossos corpos estavam maltratados pelo intenso exercício que realizávamos ali, e este naturopata era cristão. Como eu era uma espécie de secretário pessoal do guru, o recebi. Começamos a conversar e ele me perguntou ‘Você é cristão? Você é batizado?’ Eu disse ‘claro!’. E me devolveu outra pergunta: ‘Quem é Jesus para você?’. É difícil expressar, mas eu percebi que ali Jesus me dizia: ‘Meu filho ... quanto tempo me farás esperar?’ Depois disso, percebi que era amado incondicionalmente, que não havia nenhuma sombra de julgamento em seus olhos, não havia penitência, só compaixão. Uma ternura infinita, um mar de misericórdia se derramava sobre mim e eu chorei, chorei todas as lágrimas de meu arrependimento...’ Não demorou muito tempo para Joseph-Marie se ver revestido com a força necessária para deixar o Ashram e as práticas do guru.

Um retorno com tropeços

Ele pegou um avião de volta à Bélgica. Com apenas um saco chegou em Bruxelas. No entanto, sentindo-se cheio de medo, confuso, em vez de procurar ajuda com pessoas da igreja, ele recorreu a pessoas que lhe pareciam ser mais idôneas para aclarar suas inquietudes.

‘Eles estavam adaptados à corrente das tradições transmitidas do hinduísmo, mas também tinham como referência os Evangelhos. Eu coloquei minha confiança neste grupo que se dizia ‘cristão’, mas a verdade é que mesclavam energia e reencarnação. Bem, eu não sabia naquele momento, mas havia entrado em uma escola esotérica’.

Ele começou a naufragar nesse ambiente e logo veio um giro mais radical naquela comunidade. ‘Demos a volta no ocultismo. Eu me vi em práticas ocultistas, na área do que hoje seria chamado de ‘terapias energéticas’. Isto é, manipular energias ocultas, com o fim de obter curas. Fiz amizade com um naturopata e ele se admirou de minhas ‘habilidades’ como um meio de usar as forças ocultas sem dificuldade para penetrar a mente dos outros. Estas sessões de cura ocupavam todo o meu tempo livre. Bem, na verdade não havia ‘cura’ apenas uma deslocação de sintomas’.

‘Mesmo assim, comecei a participar da Eucaristia, embora não me atrevesse a confiar nos representantes da igreja, e prolongava os meus momentos de oração com o Santo Rosário. Aos poucos, tomei consciência da alienação sutil sofrida como resultado do trabalho com essas entidades. Especialmente, quando um dia elas se manifestaram.’

Joseph-Marie confidência que ouviu vozes estranhas em seu trabalho. ‘Eu tinha um grupo de manipulações chamada ‘comunidade magnética’. E em um profundo silêncio eu ouvia alguém dizer coisas, mas, na realidade, ninguém me chamava. Eu estava muito preocupado, já que se repetia sempre. Então, eu mencionei isso para os líderes do grupo, que riram e me disseram: ‘Não te dissemos, mas é claro que exerces tais poderes sem a ajuda dos espíritos. São anjos curadores.’.

Mas ele continuou escravizado por esses ‘anjos curadores’ até que, em uma viagem para Paris, quando ele foi para uma missa ao meio-dia, no momento da consagração, ‘quando o sacerdote disse: ‘por Ele, com Ele e n'Ele’ escutou estes seres blasfemarem vergonhosamente de Cristo. ‘Eu estava petrificado. Nesse instante, percebi que tinha sido enganado, abusado. No final da celebração, procurei o padre e contei-lhe minha história. E ele me disse: ‘Isso não me surpreende. Eu sou o exorcista da diocese’. Após este primeiro encontro de libertação, - e este detalhe é muito importante - ... ia todos os dias à missa e não acontecia nada, os espíritos ou entidades se escondiam. Sabiam que era melhor ficarem quietos. Mas a autoridade que tinha o padre lhes obrigou a se rebelarem, para fazer uma grande limpeza. Pude ser finalmente libertado com orações intensas’, confidencia.

O chamado ao sacerdócio amadureceu no coração de Joseph-Marie desde que ele tinha voltado da Índia. ‘Desta vez – ele observa – decidi agarrar-me à Igreja, tomando o tempo necessário para entender minha história à luz do Evangelho’. De modo que, depois de dez anos de formação, ele foi ordenado sacerdote em 1983 integrando-se à Comunidade Monástica de São José, onde é Prior de um mosteiro, na França até esta data.

 

Fonte: http://movil.religionenlibertad.com/articulo_rel.asp?31896

 

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