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Os Três Dias de Trevas (Visões e revelações dadas ao Padre Oliveira)

 

Padre Oliveira é um sacerdote brasileiro, que mora no Rio Grande do Sul.Há anos recebe de Deus visões místicas e revelações proféticas. O relato abaixo é sobre o sonho dos 3 dias de Trevas que pe. Oliveira teve, repetidas vezes, no decorrer de muitos anos.

 

2003 – O sonho dos três dias de trevas – Data indefinida

Não consigo me recordar exatamente da data da primeira vez em que tive o sonho. Apenas tenho certeza de que começou no ano de 2003. Permaneci tendo esse mesmo sonho por 16 anos, variando sua frequência entre uma ou duas vezes por semana, as vezes completo ou incompleto, quando acordava no meio do sonho. Ao longo dos anos, o que ia variando eram as pessoas e o lugar onde aconteciam os fatos. Porém, os fatos em si, inclusive as coisas que eu ouvia e dizia, eram sempre as mesmas. n/d

Em janeiro de 2019, após eu contar o sonho para um familiar, nunca mais o tive novamente. Eu não havia contado para ninguém o sonho até esse dia, pois foi o dia em que tive, pela primeira vez, o contato com as supostas cartas de padre Pio sobre os três dias de trevas. A semelhança era tão absurda, que não tive escolha, senão dizer o que havia me acompanhado por tantos anos.

 

Descrição do sonho 

Sempre começava do mesmo jeito. Eu estava perto da porta de uma casa (como disse, ao longo dos anos, o lugar variava de aparência), do lado de fora, olhando para o céu. Num determinado momento, o via avermelhado, mas em um tom diferente daquele do anoitecer ou do amanhecer. O sol estava próximo do horizonte. Havia como que fogo no céu, com coloração entre o vermelho vivo e o azul. Eram como nuvens, mas como nunca havia visto antes, parecia fogo.

Em seguida, via muitos pássaros. Lembro de primeiro escutá-los, todos voando na mesma direção. Então escurecia rápido demais, como quando se prepara o tempo para uma tempestade. Neste momento, sempre havia alguém próximo (a pessoa variava também ao longo dos sonhos) que fazia a seguinte pergunta: “O que está acontecendo?”. Minha resposta também era sempre a mesma: “Está começando!”. A sensação era de muito frio neste momento. Após isso, me via já dentro da casa.

Estava fechando as janelas, com madeira, tábuas, cobertores ou outros materiais. Os objetos que eu estava usando neste momento também variavam ao longo dos anos, mas o fato era sempre o mesmo, ou seja, estávamos fechando todas as aberturas do lugar. Havia várias pessoas comigo, todas conhecidas, ajudando a fechar as janelas e portas, levando comidas ou cobertas para um lado ou outro. Sempre nesta parte do sonho alguém começava a questionar tudo: “Isto não é preciso! É um exagero! Já disseram na televisão que vai passar!”, e eu sempre terminava este momento dando uma ordem para que continuassem fazendo o trabalho.

Dois detalhes que aconteceram, em todas as vezes em que tive o sonho, foram: eu olhando meu reflexo num dos vidros da janela e percebendo meus cabelos e barba brancos; e sempre que estávamos terminando de fechar tudo, algum conhecido chegava na última hora, e sentia-se grande alívio.

A sequência do sonho seguia igual. A partir dali tudo ficava muito escuro. Eu não conseguia identificar o rosto de todos os que estavam na casa; o número me parecia ser entre 20 e 30 pessoas. Se acendia uma luz, sempre no centro. Na primeira vez em que sonhei, eram velas (umas cinco ou seis) grandes e pequenas colocadas no centro da sala. Em outras ocasiões, era uma lareira (isso se repetiu muito), mas sempre com velas na frente, ou luzes de emergência, com velas também.

Enfim, a terceira parte do sonho se resume nisto: todos reunidos no escuro, com alguma pequena luz no meio. Todos estavam com o terço na mão. Alguém sempre dizia neste momento que “está muito frio”, e minha resposta era a mesma: “Já começou, melhor rezarmos e mantermos o silêncio”. Depois desse momento, vinha a pior parte do sonho.

Eu começava a ouvir barulhos como de raios e trovões; às vezes pareciam como que bombas estourando, vento forte e assobios. Pelas poucas frestas que restavam, se conseguia ver a claridade piscando desses raios ou bombas (difícil saber de onde ou do que provinha a luminosidade). O medo que se sentia era grande nessa hora. Se sentia tremor na casa pelo chão e pelas paredes.

A sequência seguia de modo perturbador. Começava a ouvir gritos e muito barulho do lado de fora, como se muita, mas muita gente estivesse correndo pelas ruas. Havia barulho de tiros, coisas quebrando, pessoas gritando, sons de animais, como de porcos, cavalos e bois. Se eu pudesse descrever esse som como o “som do inferno”, não hesitaria em chamá-lo assim. Neste momento, alguém sempre se aproximava da janela, como que querendo espiar o que se passava no exterior da casa; eu me levantava e imediatamente dizia: “Fique longe das janelas, não olhe para o lado de fora!”.

O sonho terminava sempre do mesmo modo. Eu, reunido com algumas pessoas, ao redor de uma pequena luz, trancado numa casa, com este “inferno” acontecendo do lado de fora e, neste momento, olhando para a luz das velas. Sentado num banquinho pequeno, ficava dizendo para mim mesmo: “só precisamos suportar três dias, em três dias isso passará”. Nunca sonhei além deste momento. Ou acordava antes, ou exatamente neste instante.

Visto em: https://clube-universitario.blogs.sapo.pt/os-3-dias-de-trevas-por-pe-oliveira-36556

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Domingo, 28 de Abril de 2024










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