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Migração em massa de pássaros - um dos sinais que marcará o início dos 3 Dias de Trevas?

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Achei interessante pontuar este detalhe que aparece na revelação privada ao Pe. Oliveira. Talvez muitos tenham lido, mas este detalhe dos pássaros voando em bandos possa ter passado despercebido. Mas ele é bem importante. 

Conforme sonho revelado ao Pe. Oliveira, o qual já publicamos aqui neste site (se você ainda não tinha lido sobre o sonho dos Três Dias de Trevas tido pelo Padre Oliveira LEIA AQUI ) selecionamos o que segue abaixo. Padre Oliveria relata ter visto muitos pássaros, todos voando na mesma direção. 

Transcrevo abaixo:

“... O sonho sempre começava do mesmo jeito. Eu estava perto da porta de uma casa (como disse, ao longo dos anos, o lugar variava de aparência), do lado de fora, olhando para o céu. Num determinado momento, o via avermelhado, mas em um tom diferente daquele do anoitecer ou do amanhecer. O sol estava próximo do horizonte. Havia como que fogo no céu, com coloração entre o vermelho vivo e o azul. Eram como nuvens, mas como nunca havia visto antes, parecia fogo. Em seguida, via muitos pássaros. Lembro de primeiro escutá-los, todos voando na mesma direção. Então escurecia rápido demais, como quando se prepara o tempo para uma tempestade. ...”

Com esta capacidade de perceberem antecipadamente a ocorrência de desastres naturais, os animais conseguem, de forma mais eficiente até mesmo que aparelhos inventados pelo homem, detectar os sinais imperceptíveis à espécie humana de um iminente terremoto ou de um tsunami, e, por conseguinte, correrem ou voarem para áreas distantes da catástrofe preservando suas vidas.

Leia este interessante artigo da BBC:

Os animais que detectam desastres naturais

Norman Miller
BBC Future - 23 fevereiro 2022

Em 2004, um tsunami causado por um terremoto subaquático com magnitude de 9,1 graus na escala Richter, na costa da Indonésia, dizimou comunidades litorâneas ao longo do Oceano Índico, matando pelo menos 225 mil pessoas em uma dúzia de países. A enorme quantidade de mortos foi causada, em parte, pelo fato de que muitas comunidades não receberam alerta de tsunami.

Os sistemas locais de alerta precoce feitos pelo homem, como sensores de marés e terremotos, não geraram nenhum aviso claro. Muitos sensores estavam fora de operação por questões de manutenção, enquanto muitas áreas costeiras não contavam com sistemas de sirene de alerta de tsunamis.

Sistemas de comunicação instáveis também deixaram de fornecer avisos. Muitas mensagens de texto não foram recebidas pelos telefones celulares em áreas ameaçadas ou não chegaram a ser lidas.

Nos minutos e horas decorridos antes que as enormes ondas de água com até 9 metros de altura atingissem as faixas litorâneas, alguns animais pareciam sentir o perigo iminente e esforçavam-se para fugir.

Segundo relatos de testemunhas, elefantes correram para os terrenos mais altos, flamingos abandonaram áreas de ninhos em locais baixos e cães se recusaram a sair de casa. Na aldeia costeira de Bang Koey, na Tailândia, habitantes locais relataram ter visto uma manada de búfalos na praia subitamente levantar as orelhas, olhar para o mar e debandar para o topo de um morro próximo poucos minutos antes de o tsunami chegar.

"Sobreviventes também relataram terem visto animais, como vacas, cabras, gatos e pássaros, movimentando-se deliberadamente para o interior pouco depois do terremoto e antes da chegada do tsunami", diz Irina Rafliana, que fez parte de um grupo consultivo da Estratégia Internacional para Riscos de Desastres das Nações Unidas (UNISDR) e agora é pesquisadora do Instituto Alemão para o Desenvolvimento em Bonn, na Alemanha. "Muitos dos sobreviventes correram junto com esses animais ou imediatamente depois deles."

Rafliana relembra histórias similares relacionadas ao seu campo de trabalho em outros desastres, com o tsunami de 2010, gerado por um terremoto subaquático perto de Sumatra, que matou cerca de 500 pessoas nas ilhas Mentawai, na Indonésia. Também nesse caso, houve relatos de que alguns animais, como elefantes, reagiram como se tivessem algum tipo de conhecimento precoce do evento. E, poucas semanas atrás, uma tartaruga recém-libertada deu meia-volta subitamente dois dias antes da erupção vulcânica em Tonga, em janeiro de 2021.

Não existem sistemas de alerta precoce em muitas áreas atingidas regularmente por desastres naturais. Em 2017, a Organização Meteorológica Mundial concluiu que os governos de cerca de 100 países ainda não possuem sistemas de alerta precoce para os desastres naturais a que estão sujeitos.

Esses relatos de comportamentos dos animais antes dos desastres levaram alguns pesquisadores a dedicar atenção científica séria à teoria de que os animais podem ter sistemas próprios que os alertam sobre desastres naturais iminentes. Isso levanta uma questão fascinante: os animais poderiam fornecer sistemas naturais de alerta precoce para os seres humanos?

Os relatos são antigos

A referência mais antiga registrada sobre comportamentos incomuns dos animais antes de um desastre natural data de 373 a.C., quando o historiador grego Tucídides relatou que ratos, cães, cobras e doninhas abandonaram a cidade de Hélice, na Grécia, dias antes de um terremoto catastrófico.

Existem descrições similares em outros momentos da história humana. Minutos antes do terremoto de Nápoles, na Itália, em 1805, os bois, carneiros, cães e gansos supostamente começaram a emitir sinais de alarme em uníssono. E há relatos de que cavalos correram em pânico pouco antes do terremoto de São Francisco, nos Estados Unidos, em 1906.

Mesmo com tecnologia avançada, pode ser difícil detectar muitos tipos de desastres naturais iminentes. No caso de terremotos, por exemplo, os sismógrafos somente começam a mover-se e registrar oscilações no papel quando a terra já começou a tremer.

Previsões confiáveis exigem sinais precursores - e, até o momento, os cientistas não encontraram nenhum indício característico que possa ser identificado antes dos grandes terremotos. Por isso, alguns cientistas estão cada vez mais dispostos a considerar sinais de alerta menos ortodoxos, como o comportamento dos animais.

"Mesmo com toda a tecnologia disponível hoje em dia, não conseguimos prever adequadamente os terremotos, nem a maior parte das catástrofes naturais", afirma Charlotte Francesiaz, líder de uma equipe de ornitólogos do Escritório Francês da Biodiversidade (OFB) e parte do projeto Kivi Kuaka, que está examinando como as aves migratórias que cruzam o Oceano Pacífico parecem ser capazes de desviar-se de tempestades e outros perigos.

Rastreamento remoto

Uma das pesquisas mais importantes sobre a forma como os animais podem prever desastres naturais foi conduzida cinco anos atrás por uma equipe liderada por Martin Wikelski do Instituto Max Planck de Comportamento Animal, na Alemanha.

O estudo envolveu registros dos padrões de movimento de diferentes animais (vacas, carneiros e cães) - um processo conhecido como rastreamento remoto - em uma fazenda na região de Marcas, na Itália, que é sujeita a terremotos. Colares com chips foram colocados em todos os animais e enviaram dados de movimentação para um computador central em intervalos de minutos, entre outubro de 2016 e abril de 2017.

Durante esse período, as estatísticas oficiais registraram mais de 18 mil terremotos na região, desde tremores minúsculos com apenas 0,4 graus de magnitude até uma dúzia de tremores de magnitude 4 ou acima - incluindo o devastador terremoto de Nórcia, com magnitude de 6,6 graus.

Os pesquisadores encontraram evidências de que os animais da fazenda começaram a mudar de comportamento até 20 horas antes dos terremotos. Sempre que os animais monitorados, coletivamente, apresentavam 50% mais atividade por um período de mais de 45 minutos, os pesquisadores previram terremotos de magnitude superior a 4,0. Sete dos oito terremotos fortes foram previstos corretamente desta forma.

"Quanto mais próximos os animais estavam do epicentro do tremor iminente, mais cedo eles mudavam seu comportamento", afirmou Wikelski em 2020, quando o estudo foi publicado. "Este é exatamente o esperado quando mudanças físicas ocorrem com mais frequência no epicentro do terremoto iminente e tornam-se mais fracas com o aumento da distância."

Outro estudo conduzido por Wikelski, que acompanhou os movimentos de cabras monitoradas nas encostas vulcânicas do Monte Etna, na Sicília (Itália), também concluiu que os animais pareciam sentir antecipadamente quando o Etna entraria em erupção.

 

O artigo é muito interessante, e você pode continuar lendo em...  https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-60483473

 

“Observei a terra, e eis que era sem forma e vazia; também os céus, e não tinham a sua luz. Observei os montes, e eis que estavam tremendo; e todos os outeiros estremeciam. Observei, e eis que não havia homem algum; e todas as aves do céu tinham fugido. Vi também que a terra fértil era um deserto; e todas as suas cidades estavam derrubadas diante do Senhor, diante do furor da sua ira.” (Jeremias 4:23-26)


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