Depois da mensagem, Cristo partilhou comigo:

 

MINHA AMADA, VEM, VOU MOSTRAR-TE:

Nosso Senhor Jesus Cristo aproxima-se de mim, pega na minha mão e leva-me ao alto, de onde se pode ver uma grande quantidade de criaturas humanas, vestidas como vestimos normalmente.

O Meu Senhor diz-me: vais ver de perto os frutos dos que vivem e empreendem obras e ações na Minha Vontade, dos que lutam contra o mal, como Eu desejo; dos que dizem amar-me e agem no pecado, no escuro, onde creem que não os posso ver.

Vi um grande batalhão de criaturas que rezavam e eu ouvia as suas orações e sentia na minha alma uma alegria. Diz-me o nosso Amado: essa alegria é a profunda devoção, o amor oferecido, a entrega destas almas no ato de rezar. Ouve: não é algo mecânico, é o fruto do seu amor por Mim e pelos seus irmãos.  

Vi-as invocar com orações e oferendas espirituais a Mãe Santíssima e vi como a Mãe tomava em Suas Mãos esses atos e os apresentava a Jesus Eucarístico que se mantinha num altar de uma altura inimaginável, rodeado por criaturas Angélicas que permaneciam em adoração, levantavam os seus rostos e inclinavam a cabeça perante tão Grande Majestade. Candelabros lindíssimos com velas acesas iluminavam o altar.  

Oh Meu Deus e Meu Senhor, como Vós sois grande!

A Nossa Mãe Santíssima aproxima-se do altar e vejo altares mais pequenos e de vários materiais e várias formas. Diz-me Cristo: estes são os altares dos templos do mundo.

QUE FELIZ ME FAZEM AS ALMAS QUE SE APROXIMAM PARA RECEBER-ME VERDADEIRAMENTE CONSCIENTES DE QUE ME RECEBEM A MIM!,

E QUE DOR ME CAUSAM OS QUE POR APARÊNCIAS SE APROXIMAM PARA RECEBER-ME; OFENDEM-ME DUPLAMENTE!

Vi uns seres luminosos como o sol, os seus rostos verdadeiramente angelicais de uma beleza sobrenatural e cada um desses seres acompanhava a criatura para receber a Sagrada Comunhão e, a seguir, estes nossos irmãos e companheiros de caminho, colocavam sobre as cabeças das criaturas que tinham recebido devidamente a comunhão, uma graça especial. Esta graça transformava-se numa coroa. Nalgumas cabeças haviam várias coroas e noutras uma, noutras uma ou duas flores. Cristo explicou-me que as coroas distinguem cada criatura na sua espiritualidade, apontou uma criatura e disse-me: esta criatura recebe-me diariamente mas vive uma fé morta, não vive plenamente o Meu Amor ao próximo e recebe-me por hábito e o hábito mata a entrega e o amor.

De cada uma dessas almas vi sair um raio de luz e como estes se uniam num só que Cristo tomava em Suas Mãos e elevava. Perguntei: Senhor, para onde vai esse raio tão brilhante? Ele respondeu-me:  para o Meu Pai e vai fortalecer os teus irmãos que necessitam de auxílio para crescer na fé e não permitirem que o medo nem os respeitos humanos os impeçam de serem porta-vozes da Minha Vontade.

Tem um grande impacto o poder da oração; ouve-se um murmúrio e Cristo diz-me: este raio de luz, são as orações feitas com amor, verdade, paciência, fé, esperança e caridade; chegam até onde habitam as almas que necessitam dos atos dos homens na Minha Vontade para receberem o consolo e assim esperarem que Minha Mãe os leve até à Minha Morada.

Mas de um momento para o outro surpreendeu-me a quantidade de raios azuis, violeta, verdes, vermelhos, amarelos, lilases, dourados e prateados que saiam dessas criaturas que rezavam e vi-as moverem-se à procura de outras almas. Cristo disse-me: esta é a Minha Alegria, as criaturas não permanecem unicamente estáticas na oração, mas são ação; vê como esta criatura -  e apontou-a para que eu a visse, tão tímida, partilha com os seus irmão essas páginas e pede-lhes que as leiam, não precisa de falar, basta-lhe agir. Essas são as criaturas que causam essa variedade de luzes segundo as suas obras e ações, mas olha para elas, ninguém se encontra num só lugar. Esse é o Meu Povo, o que produz mais bênçãos, o que não guarda para si os Meus Ensinamentos mas os partilha com os seus irmãos.

Olha para os que lutam pela vida, olha para os que transmitem os Meus Pedidos à humanidade, olha para os que não detêm o seu pensamento em atos banais mas agem para Mim e para o bem das almas.

Um Arcanjo, em obediência à nossa Mãe, passa de lado a lado onde se mantinham essas criaturas que lutavam contra todos os obstáculos diários para permanecerem no caminho correto; o Arcanjo benze com uma água celeste todas essas criaturas.

Perguntei, Meu Senhor, o que tem essa água de cor tão especial? E Cristo respondeu-me: A Fé, Minha amada, a Fé; é a água da Fé, para que continuem apesar das batalhas diárias. Apareceu outro Arcanjo e queimando incenso sobre todos exclamou: esperança para todas as criaturas fiéis ao Meu Rei, esperança!

De repente, um Arcanjo, movendo-se com uma luz esplendorosa, quase ofuscante, que só me permitiu ver a sua silhueta, segurava na sua mão uma lanterna e dizia:  que a luz do Nosso Rei Luz ilumine o caminho dos fiéis e fortaleça os temerosos, encha-os de caridade, esta que o mal fez com que desaparecesse dos corações e da sensibilidade dos homens. A caridade é a luz que faz renascer nos corações a verdade da entrega do nosso Rei. O Amor sem caridade é uma farsa e a caridade sem Amor é impensável. O amor e a Caridade são virtudes onde conflui a Vontade da Divindade.

A minha alegria, diz o ser angelical, leva-me a exultar num cântico de adoração, ao ver  o que acontece durante uma oração realizada como Cristo e a Mãe esperam dos homens; em ato de contrição, com verdadeiro propósito de emenda, com fé, obediência e disposição, vertendo tudo isto na prática para com os irmãos e abrindo os olhos do próximo, não só os do corpo, mas também os do espírito, para que não sejam enganados.

E o ser Angelical de luz esplendorosa pronunciou: Ah!... se todos os seres humanos agissem com esta consciência deste pequeno número e em vez de desperdiçarem a vida dedicando-se à crítica e ao mal, se dispusessem a ser mensageiros ativos para com o próximo!, Quão diferente seria esta a humanidade! O meu Rei já me permitiria permanecer mais próximo do homem, juntamente com a nossa Rainha e Mãe, nos momentos necessários, em que a fé deva crescer e não diminuir nos seres humanos.

O Nosso Amado olhou fixamente para mim e disse-me: o Meu Povo não ficará só, enviarei todo o auxílio de Minha Casa, não será presa fácil do inimigo da alma.

Minha amada, viveste o que conseguem não só as orações, mas as ações e as obras das criaturas humanas, quando estas são feitas com consciência e desejo não só de partilhar o conhecimento, mas de partilhá-lo com o propósito de que cada um leve aos outros este conhecimento para que o mal não vos encontre adormecidos.

Meus filhos deveis estar conscientes de que é necessária a disposição para que o Meu Espírito atue em cada um e derrame os dons necessários e para que cada um alerte os seus irmãos, face a esta pandemia de poder e de insensibilidade que sobre os fracos e necessitados, vertem os que detêm o poder na Terra.

E diz-me: "A FÉ SEM OBRAS ESTÁ MORTA".

E ESTE É O MOMENTO DA AÇÃO E DA UNIDADE; NESTE MOMENTO, A UNIÃO PESA SOBRE AS ALMAS QUE MAIS CONHECEM. QUEM É CAUSA DE DESUNIÃO, SERÁ JULGADO SEVERAMENTE.

 

O Meu Amado ordena-me que partilhe com os meus irmãos os méritos da oração realizada corretamente, os méritos das comunhões oferecidas com plena consciência de que se recebe a Cristo vivo e palpitante; e ordena-me que partilhe a importância de cada um de nós sermos um porta-voz que alerte o irmão sobre o que acontece na humanidade, para que o mal não ganhe mais vantagem perante a ignorância do Seu Povo.

Assim, em obediência, partilho esta experiência bendita.                                                                                                                                     

Luz de Maria.