Os rituais agora são feitos publicamente para mudar a moralidade do mundo.

 

Nossa sociedade mudou decididamente nas últimas décadas. Práticas obscuras estão sendo cada vez mais usadas para causar danos. Fazem-na publicamente, usam as redes sociais. E estes agentes também querem mudar a nossa moralidade coletiva. Mas Deus não se cansa de chamar essas pessoas e algumas delas ouvem a sua voz e o seguem.

Bruxaria, feitiçaria, magia é uma prática satânica que utiliza poderes ocultos, outros que não os de Deus, para alcançar resultados no mundo. Porque existem apenas dois poderes no universo, o poder que emana de Deus e aquele que emana das forças das trevas. Essas forças das trevas também são criação do Deus Todo-Poderoso que governa tudo. Eles foram criados como boas criaturas, mas depois se rebelaram contra Deus. Mas eles precisam de Sua permissão para agir, e Ele permite que atuem até certo ponto, porque Ele deseja que os seres humanos conheçam o mal e adquiram imunidade.

Pessoas comuns, bem como líderes políticos e econômicos influentes, recorrem à feitiçaria. Às vezes por desconhecimento das forças das trevas com as quais estão mexendo, que acabam violando os pactos que fazem com eles. E outros porque precisamente o que querem fazer é contrário à moralidade que Deus proclama. Isto é visto, por exemplo, em criminosos que recorrem a divindades criadas por eles como Santa Muerte, ou Jesús Malverde e outros.

Mas o que podemos ver é que algo mudou na prática da bruxaria. Antes, as pessoas recorriam às bruxas de forma furtiva para realizar “trabalhos” de proteção, ou para influenciar casos amorosos, saúde, dinheiro, relações familiares. Mas nas últimas décadas, as ações de bruxaria tornaram-se cada vez mais públicas.

Por exemplo, em 2016, quando tomou posse um novo presidente nos EUA, cujo nome não podemos nomear por motivos de censura, um grupo de bruxas fez um apelo público através das redes sociais, que não foi censurado por elas, para que fosse feita bruxaria para tirá-lo do cargo. Sua declaração dizia “amarre esse cara para que ele falhe completamente e seja destituído do cargo”. E deram instruções de como realizar o feitiço: Pegue uma foto nada lisonjeira dele, um pequeno recipiente com água, um alfinete, uma vela laranja, uma carta de tarô, uma pena, vários amuletos e um cinzeiro para colocar a foto após a queima.

Também fizeram campanha para que certos juízes não fossem nomeados para o Supremo Tribunal de Justiça. E fizeram rosários pagãos, como uma campanha de 40 dias para manter o aborto legal, para contrariar a campanha pró-vida, vocês sabem o que queremos dizer, não é?

A característica destas novas ativistas sociais é que usam a bruxaria em favor de posições políticas progressistas, querem mudar a moralidade do mundo e são feministas.

Para Mona Chollet, francesa, autora do livro “Bruxas – A Força Invicta das Mulheres”, jornalista do Le Monde Diplomatique, as bruxas modernas são “mulheres que têm uma coisa em comum: não têm uma história conjugal e familiar clássica, seja porque são viúvas, permanecem solteiras ou se recusam a ter filhos”.

Isto atingiu níveis sem precedentes com Valerie Love, que se descreve como uma “bruxa cristã praticante”, que afirma ajudar os cristãos a aproveitar a magia, apesar das advertências bíblicas contra ela.

Por outro lado, atualmente, a hashtag #Witchtok foi visitada quase 2,4 bilhões de vezes. “Witchtok” é uma comunidade de “bruxos” ativos na rede social, e alguns criadores de conteúdo relacionado a ele têm mais de 500 mil assinantes. O site literalmente explodiu na pandemia e milhares de jovens ficaram viciados em magia, incentivados também desde a infância pelos livros de Harry Potter e pela série Charmed, porque essa explosão é consequência do fato de esses atos mágicos terem sido difundidos como algo bom em filmes e séries de televisão nas últimas duas décadas.

Os jovens em seus confinamentos possuem altares em seus quartos com pedras, incenso, cascas de ovos, etc., que utilizam para lançar feitiços. E eles filmam isso e compartilham nas redes sociais junto com seus conhecimentos sobre rituais esotéricos. E trocam informações sobre onde encontrar suas lojas preferidas para comprar suas ervas para preparações esotéricas.

E, em vez disso, vejamos o que aconteceu com Jennifer LeClaire em maio de 2021, autora de livros contra o esoterismo, que foi atacada por feiticeiros. Ela tinha acabado de escrever um livro sobre bruxaria e começou a sentir sintomas de convulsão: leves dores de cabeça que duraram mais de uma semana, visão turva e corpo exausto. Ela também passou a ser alvo de acusações infundadas por diversas pessoas.

Para Jennifer, “assim como o Espírito Santo é o poder de Deus, a bruxaria é o poder do inimigo”. Ela diz que a imaginação é o primeiro lugar onde a bruxaria ataca, quando começam os pensamentos autodestrutivos. Por exemplo, pensamos: "Por que fazer isso?" ou “Nada que eu faço é útil”, “Não vale a pena ir rezar” e outros pensamentos negativos, que são as sementes muitas vezes plantadas por esses mágicos.

Outro sintoma da crise é o cansaço, já “dormi oito horas, tomei café e ainda sinto como se um caminhão tivesse me atropelado”. Além disso, um ataque pode se materializar em uma intensa suscetibilidade com as pessoas, ou em sentimentos de medo e confusão.

Mas o importante a ter em mente é que Deus sempre age, chama constantemente. Como Simone Peer que serviu mais de 30 anos como bruxa e saiu do ocultismo ao se converter ao cristianismo, após ver o depoimento do cantor de rock pesado Alice Cooper que diz ter se convertido ao cristianismo.

Simone chegou à bruxaria depois de uma infância atroz, e também com uma mãe que abundava na prática do ocultismo com médiuns e espíritas. Simone acreditava na chamada bruxaria “branca” e que era possível ser uma bruxa boa, quase celestial. Mas ela acreditava que era “odiada e inútil” e mergulhou na promiscuidade, nas drogas e no álcool, nunca deixando de pensar em tirar a própria vida.

Foi a vez dela se intrometer na Nova Era e mais tarde, aos 20 anos, já era uma “bruxa branca”. Até os 50 anos trabalhou arduamente nesses rituais, tornou-se suma sacerdotisa e até fez oferendas de animais através da prática da Santeria. Porém, sentiu um vazio enorme em sua vida, até que veio o chamado divino e se deparou com o vídeo daquele que era considerado um músico satânico, que cantava com uma cobra píton enrolada no pescoço, que de repente declarou: “Eu me tornei gentil agora. Na verdade, o homem que já foi considerado um monstro satânico reza e lê a Bíblia todos os dias."

Embora seja discutível se houve uma conversão profunda de Alice Cooper, a verdade é que em 2017, Simone se deparou com este vídeo e percebeu que um embaixador de satanás tinha conseguido encontrar Jesus.

Ela orou profundamente e pediu perdão arrependida. E disse: “O que realmente me chamou a atenção foi pensar que eu não estava manipulando os outros com meus feitiços. Levantei minha mão para Deus e chorei, me arrependi e orei por mim mesmo." Todas as coisas que ela usava para feitiços foram jogadas fora e gradualmente a libertaram dos demônios que ela tinha.

Esses feiticeiros fazem trabalhos comissionados, então se você suspeitar que está sob um ataque desse tipo, nunca recorra a outro feiticeiro para se defender. A salvação está em Jesus, a Virgem e também nos sacerdotes libertadores e exorcistas.

Não se deixe dominar pelo medo. O diabo quer que você tenha medo. O medo não vem de Deus, que nos ama. Você também pode se proteger das “obras” fazendo orações diárias de proteção e libertação, e usando os sacramentais com fé.

Visto em: https://www.sinaisdoreino.com.br/?cat=1&id=19404